re (começo)
Não sei o que vou fazer com esse blog a partir de agora. Não sei se continuarei escrevendo sobre cinema. Pra falar a verdade, acho que me cansei de falar sobre filmes e de ouvir falar sobre filmes também. O assunto está um pouco esgotado pra mim, no momento. Não que de uma hora pra outra eu tenha cansado do cinema e que não gosto mais dele, como faço com a maioria das coisas que me apego. Mas é o seguinte. Como estou fazendo especialização em História da Cultura e da Arte e pretendo, a partir de agora, estudar uma coisa que sempre me atraiu bastante, que é grafitti, vou começar a falar aqui sobre essa forma de manifestação artística e/ou política, como você preferir. Começo com uma frase do sociólogo mexicano José Valenzuela Arce, escrita em 1999.
"Possivelmente, uma das imagens mais agudas acerca das motivações dos jovens
para elaboração dos grafites nos é proporcionada por um jovem tijuanense que me
expôs o seguinte em entrevista: “Não gosto da cidade, está feia e suja, por isso
tento deixá-la em bom estado, enchê-la de cores, porque, se você a enche de cores,
tem a ilusão de que a vida é menos dolorosa” (Valenzuela, 1999:128)."
Acho que a frase do grafiteiro em entrevista a Valenzuela vai me ajudar muito.
para elaboração dos grafites nos é proporcionada por um jovem tijuanense que me
expôs o seguinte em entrevista: “Não gosto da cidade, está feia e suja, por isso
tento deixá-la em bom estado, enchê-la de cores, porque, se você a enche de cores,
tem a ilusão de que a vida é menos dolorosa” (Valenzuela, 1999:128)."
Acho que a frase do grafiteiro em entrevista a Valenzuela vai me ajudar muito.