Crítica da crítica. O desabafo de uma pseudo-crítica de cinema
Lamentável a postura que boa parte da crítica brasileira assumiu em relação aos principais filmes indicados ao Oscar deste ano. A prepotência crônica dos críticos de cinema atingiu patamares tão exacerbados, que muitos deles se esqueceram das boas maneiras e utilizaram um tom bastante ofensivo em relação aos filmes. O maior alvo dos ataques foi o premiadíssimo Quem quer ser um milionário e seu próprio diretor, Danny Boyle.
Não que a fábula indiana seja a melhor produção cinematográfica, é apenas um bom filme que talvez não merecesse faturar o prêmio em cima do belo O curioso caso de Benjamim Buttom, mas adejtivos como péssimo ou horrível utilizados pelo crítico do jornal Folha de S. Paulo, Inácio Araújo, foram tão agressivos, sem classe... Acredito que esse é só mais um exemplo que ilustra a necessidade da crítica cinematográfica rever a si mesma. Assumir uma postura metalinguística e fazer a crítica da crítica.
Analisar uma obra cinematográfica é o oposto de desmerecer o trabalho artístico de um grupo de pessoas. Uma boa crítica de cinema é aquela que oferece a seu leitor uma análise de como a temática foi explorada, de como os elementos estéticos contribuem para a narrativa, relação dessa produção com outras obras do mesmo diretor e, sobretudo, em como tal obra se encaixa dentro de conexto cinematográfico e histórico, afinal de contas a arte é a expressão mais sincera do momento em que vivemos. O uso desmedido de adjetivos ilustra meramente a impressão do crítico. A crítica só é válida quando ela sai de seu lugar comum e é capaz produzir sentido, provocar discussões. Do contrário, ela é vazia, apenas fruto de sensações imediatistas de quem acabou de assistir um filme e gostou muito ou não gostou. Apenas isso.
Que fique claro que eu não sou ingênua de acreditar que as produções indicadas e premiadas deste ano são o que o cinema melhor produziu em todos os tempos. Eu só não concordo com a maneira agressiva e prepotente como as coisas estão sendo ditas.
Em tempo: Em relação ao Oscar, é preciso que os críticos parem de lamentar injustiças e aceitem que Hollywood é uma indústria e, que por causa disso, o evento não é nada mais que um jogo de interesses políticos, econômicos e ideológicos, no qual, a arte quase nunca vem em primeiro lugar. É bem melhor quando se entende assim.
Não que a fábula indiana seja a melhor produção cinematográfica, é apenas um bom filme que talvez não merecesse faturar o prêmio em cima do belo O curioso caso de Benjamim Buttom, mas adejtivos como péssimo ou horrível utilizados pelo crítico do jornal Folha de S. Paulo, Inácio Araújo, foram tão agressivos, sem classe... Acredito que esse é só mais um exemplo que ilustra a necessidade da crítica cinematográfica rever a si mesma. Assumir uma postura metalinguística e fazer a crítica da crítica.
Analisar uma obra cinematográfica é o oposto de desmerecer o trabalho artístico de um grupo de pessoas. Uma boa crítica de cinema é aquela que oferece a seu leitor uma análise de como a temática foi explorada, de como os elementos estéticos contribuem para a narrativa, relação dessa produção com outras obras do mesmo diretor e, sobretudo, em como tal obra se encaixa dentro de conexto cinematográfico e histórico, afinal de contas a arte é a expressão mais sincera do momento em que vivemos. O uso desmedido de adjetivos ilustra meramente a impressão do crítico. A crítica só é válida quando ela sai de seu lugar comum e é capaz produzir sentido, provocar discussões. Do contrário, ela é vazia, apenas fruto de sensações imediatistas de quem acabou de assistir um filme e gostou muito ou não gostou. Apenas isso.
Que fique claro que eu não sou ingênua de acreditar que as produções indicadas e premiadas deste ano são o que o cinema melhor produziu em todos os tempos. Eu só não concordo com a maneira agressiva e prepotente como as coisas estão sendo ditas.
Em tempo: Em relação ao Oscar, é preciso que os críticos parem de lamentar injustiças e aceitem que Hollywood é uma indústria e, que por causa disso, o evento não é nada mais que um jogo de interesses políticos, econômicos e ideológicos, no qual, a arte quase nunca vem em primeiro lugar. É bem melhor quando se entende assim.
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