A montagem cinematográfica - parte I
Le ballon rouge (1956)
Lamorisse
"Objetarão que os balões de Lamorisse são, no entanto, trucados. Isso é óbvio, pois se não o fossem estaríamos em presença de um documentário sobre o faquirismo, e o filme seria bem diferente. Ora, O balão vermelho é um conto cinematográfico, uma pura invenção da mente, mas o que importa é que essa história deva tudo ao cinema" (...).
André Bazin
Le baloon rouge (1956)
Lamorisse
"É bem possível imaginar O balão vermelho como um relato literário. Mas, por mais bem escrito que se possa imaginar, o livro não chegaria aos pés do filme, pois o charme deste é de outra natureza. No entanto, a mesma história, por mais bem filmada que fosse, poderia não ter mais realidade na tela do que no livro; seria na hipótese de Lamorisse deicidr recorrer às ilusões da montagem (ou eventualmente da transparência). O filme se transformaria então num relato em imagens (como o conto o seria me palavras) ao invés de ser o que é, vale dizer, a imagem de um conto" (...)
André Bazin
"O importante é que possamos dizer, ao mesmo tempo, que a matéria-prima do filme é autêntica e que, no entanto, é "cinema". Assim, a tela reproduz o fluxo e refluxo da nossa imaginação, que se nutre da realidade a qual ela pretende substituir; a fábula nasce da experiência que ela transcende"
André Bazin
"O que é preciso, para a plenitude estética do empreendimento, é que possamos acreditar na realidade dos acontecimentos, sabendo que se trata de um truque".
André Bazin
Conclusão: o que interessa no cinema é o COMO; a forma que a história será contada visualmente.
André Bazin
Le baloon rouge (1956)
Lamorisse
"É bem possível imaginar O balão vermelho como um relato literário. Mas, por mais bem escrito que se possa imaginar, o livro não chegaria aos pés do filme, pois o charme deste é de outra natureza. No entanto, a mesma história, por mais bem filmada que fosse, poderia não ter mais realidade na tela do que no livro; seria na hipótese de Lamorisse deicidr recorrer às ilusões da montagem (ou eventualmente da transparência). O filme se transformaria então num relato em imagens (como o conto o seria me palavras) ao invés de ser o que é, vale dizer, a imagem de um conto" (...)
André Bazin
"O importante é que possamos dizer, ao mesmo tempo, que a matéria-prima do filme é autêntica e que, no entanto, é "cinema". Assim, a tela reproduz o fluxo e refluxo da nossa imaginação, que se nutre da realidade a qual ela pretende substituir; a fábula nasce da experiência que ela transcende"
André Bazin
"O que é preciso, para a plenitude estética do empreendimento, é que possamos acreditar na realidade dos acontecimentos, sabendo que se trata de um truque".
André Bazin
Conclusão: o que interessa no cinema é o COMO; a forma que a história será contada visualmente.
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