Quem ainda liga para a igreja católica?
Bastou ser anunciada a estreia de Anjos e demônios, mas uma adaptação dos livros de Dan Brown para o cinema, para o Vaticano se manifestar, ressaltando que eles "não poderiam aprovar um filme tão problemático" quanto este. Segundo o jornal de Turim, "La Stampa", o Vaticano poderia encampar um boicote ao filme, que será lançando dia 4 de maio em Roma, e dia 15 no restante do mundo.
Em 2006, com o lançamento de Código da Vinci, a ingreja tentou fazer o mesmo, mas não encontrou apoio esperado. A atitude não só não afetou em quase nada a popularidade do filme, como ajudou a promovê-lo. Código da Vinci arrecadou algo em torno de 760 milhões de dólares nas bilheterias do mundo inteiro.
Em meio a essa atitude da igreja, que insiste em sua posição retrógada, eu me questiono se as pessoas ainda dão bola a pedidos descabidos como esse de boicote ao filme?
E eu mesma respondo. Em parte não; pelo menos é o que mostram os números de Código da Vinci. Entretanto, as manifestações de indignação contra a postura da igreja católica, seja no boicote ao cinema como na excomunhão da família daquela menina de nove anos, demonstram o crédito que a sociedade ainda concede as atitudes da mesma.
É inquestionável a irracionalidade das atitudes da igreja católica. O problema maior, no entanto, é quando a imprensa brasileira insiste em desdobrar o assunto e se mostrar indignada a atitudes como essas. É "dar moral" demais a uma instituição que vem perdendo credibilidade a cada atitude esdrúxula, como a excomunhão da família e dos médicos da criança de nove anos ou na proibição de um filme.
E tenho dito.
Em 2006, com o lançamento de Código da Vinci, a ingreja tentou fazer o mesmo, mas não encontrou apoio esperado. A atitude não só não afetou em quase nada a popularidade do filme, como ajudou a promovê-lo. Código da Vinci arrecadou algo em torno de 760 milhões de dólares nas bilheterias do mundo inteiro.
Em meio a essa atitude da igreja, que insiste em sua posição retrógada, eu me questiono se as pessoas ainda dão bola a pedidos descabidos como esse de boicote ao filme?
E eu mesma respondo. Em parte não; pelo menos é o que mostram os números de Código da Vinci. Entretanto, as manifestações de indignação contra a postura da igreja católica, seja no boicote ao cinema como na excomunhão da família daquela menina de nove anos, demonstram o crédito que a sociedade ainda concede as atitudes da mesma.
É inquestionável a irracionalidade das atitudes da igreja católica. O problema maior, no entanto, é quando a imprensa brasileira insiste em desdobrar o assunto e se mostrar indignada a atitudes como essas. É "dar moral" demais a uma instituição que vem perdendo credibilidade a cada atitude esdrúxula, como a excomunhão da família e dos médicos da criança de nove anos ou na proibição de um filme.
E tenho dito.
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